Jornadas de tratamento
para a Obesidade.

O combate à obesidade pode tomar vários caminhos, desde ajustes no estilo de vida até procedimentos minimamente invasivos ou cirúrgicos. Mais do que escolher uma solução, trata-se de encontrar o caminho certo para cada pessoa com um olhar atento e uma escuta genuína.

Uma avaliação médica cuidadosa é essencial para entender necessidades, expectativas e possibilidades. É nessa troca que se avaliam os prós e contras de cada abordagem e se constrói um plano de ação seguro.

Pessoa sorrindo

Tratamentos
Medicamentosos

Medicamentos que atuam na inibição do apetite, redução da absorção de gordura e regulação do nível de açúcar no sangue17.

Cirurgia
Bariátrica

Intervenções cirúrgicas e metabólicas que podem ser restritivas e/ou disabsortivas.21.

Tratamento Medicamentoso

Seja no papel de conter o apetite ou não deixar o intestino absorver gorduras, os medicamentos podem ser grandes aliados na luta contra a obesidade, especialmente quando associados a outros procedimentos, como gastroplastia endoscópica ou cirurgia bariátrica.

A escolha das medicações deve considerar contraindicações, comorbidades e interações medicamentosas, bem como o histórico do paciente e outras condições como compulsão alimentar, depressão, insônia e ansiedade. O que reforça a importância da orientação de médicos especializados.

O Tratamento

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Atualmente, diversos medicamentos estão registrados na Anvisa para o tratamento da obesidade, incluindo liraglutida, semaglutida, tirzepatida, anfepramona, femproporex, mazindol, sibutramina e orlistate, cada um com suas restrições e indicações específicas. Os agonistas do receptor de GLP-1, como a liraglutida e a semaglutida, são destaque devido à sua eficácia na perda de peso.27

tratamento

Quais são os tipos de medicamentos?

Atualmente, existem cinco medicamentos orais registrados para tratamento de obesidade: anfepramona, femproporex, mazindol, sibutramina e orlistate. Enquanto os quatro primeiros agem no cérebro e inibem o apetite, o orlistate tem ação no intestino, reduzindo a absorção das gorduras ingeridas, que são eliminadas nas fezes.17

Contêm substâncias que imitam o hormônio GLP-1, produzido pelas células do intestino, atuando no hipotálamo para reduzir o apetite e são resistentes à degradação pela enzima DPP4, prolongando a sensação de saciedade. Além disso, ajudam a diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzem os riscos de AVC e infarto.17

Indicações de uso17

Os medicamentos para tratamento da obesidade devem ser usados com restrição e apenas em situações específicas, conforme as Diretrizes Brasileiras da Obesidade (2016) da Abeso. São indicados quando tratamentos anteriores sem medicamentos não foram eficazes em pacientes:

  • com IMC igual ou superior a 30.
  • com IMC igual ou superior a 25 ou 27, na presença de comorbidades(dependendo da medicação).
  • Além disso, indivíduos com IMC normal, mas com aumento da circunferência abdominal, são considerados obesos viscerais e devem ser tratados na presença de comorbidades associadas à obesidade e à síndrome metabólica.

As escolha da medicação deve considerar indicações, contraindicações, comorbidades e interações medicamentosas. O tratamento é individualizado, considerando o histórico do paciente e outras condições como compulsão, depressão, insônia, saciedade reduzida, ansiedade ou metabolismo lento. Associações medicamentosas podem ser utilizadas para uma terapia mais abrangente.

E quando o uso de medicamentos não é possível?

As soluções de Perda de peso Endura foram desenvolvidas para você, que busca uma alternativa entre os tratamentos medicamentosos e a cirurgia bariátrica. Tratam-se de soluções valiosas se você não tem indicação para a cirurgia, se deseja um caminho intermediário ou se prefere um procedimento que lhe dê mais autonomia em relação ao uso contínuo de medicações.
Conheça:

Aliando procedimentos endoscópicos aos medicamentos

Resultados superiores a 25%
Duas abordagens disponíveis

Um estudo26publicado na Gastrintestinal Endoscopy em 2021 demonstrou que a combinação de farmacoterapia com técnicas endoscópicas, especialmente a Gastroplastia, pode potencializar a perda de peso, alcançando resultados superiores a 25%, comparáveis aos de algumas modalidades de cirurgia bariátrica, mas com menos riscos de complicações graves. Essa associação deve ser discutida com um médico especialista, pois a personalização da dose e o momento de introdução da medicação são cruciais.

Existem duas abordagens: a proativa, que intensifica os resultados já positivos da Gastroplastia Endoscópica, e a reativa, que ajuda pacientes que não alcançaram a perda de peso esperada. Ambas têm mostrado eficácia, contudo tanto a Gastroplastia Endoscópica quanto os medicamentos podem lentificar o esvaziamento do estômago, sendo comum que os pacientes apresentem náuseas e sensação de empachamento, o que requer um acompanhamento especializado para ajustar o tratamento conforme necessário.

Quanto tempo dura o tratamento medicamentoso para a obesidade?• Especialista

Gastroplastia Endoscópica Associada a Medicamentos para Obesidade • Especialista

Tratamento Medicamentoso • Especialista

Cirurgia Bariátrica

As técnicas de Cirurgia Bariátrica evoluíram significativamente, tornando-se menos restritivas e melhorando a absorção de nutrientes. Os principais benefícios incluem uma perda de peso eficaz, entre 25,1% a 31,3%22 do peso inicial em até um ano e meio, bem como o controle de doenças associadas, como diabetes tipo 237.

Cirurgia Bariátrica: Histórico, Tipos e Segurança do pro...• Especialista

Gastroplastia Endoscópica Associada a Medicamentos para Obesidade • Especialista

Tratamento Medicamentoso • Especialista

Como são os procedimentos?

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Bypass Gástrico

Nesta técnica, o estômago do paciente é grampeado, ficando menor (com um volume entre 30 e 50 ml), o que reduz a capacidade de armazenamento de alimentos. Além disso, o intestino delgado é desviado diretamente para o estômago reduzido, aumentando a produção de hormônios que promovem a saciedade e diminuem a fome.

A perda de peso total avaliada em estudos é de 31,1%-31,3% em 12 meses.22

Gastrectomia Vertical

Essa técnica diminui o estômago, transformando-o em uma espécie de tubo e reduzindo seu volume para algo entre 80 e 100 ml. Além de ser eficaz na perda de peso, também ajuda no controle da hipertensão e do colesterol alto.

A perda de peso total avaliada em estudos foi de 25,1% a 25,4% em 12 meses.22

Como a Cirurgia Bariátrica funciona?

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A Cirurgia Bariátrica atua metabolicamente, aumentando a produção de hormônios que promovem saciedade e reduzem a fome, levando à perda de 25% a 30% do peso inicial em até dois anos22. O Bypass Gástrico, por exemplo, reduz o estômago, fazendo com que o alimento atinja rapidamente as porções finais do intestino, estimulando a produção de hormônios intestinais como o GLP-1 e o peptídeo YY, que aumentam a saciedade. Além do GLP-1, outros hormônios como a grelina, conhecida como o hormônio da fome, são afetados pela cirurgia38. Estudos mostram que pacientes que fizeram Bypass Gástrico continuam a produzir menos grelina e, portanto, sentem menos fome e mais saciedade, em comparação com aqueles que seguiram apenas tratamento clínico com medicamentos.

Estudos mostram que pacientes submetidos a cirurgias bariátricas apresentam perda de peso mais significativa e duradoura, além de melhora em comorbidades, quando comparado somente a mudanças de estilo de vida, dieta e exercícios39.

Perda de peso eficaz e Melhor controle glicêmico

Benefícios

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Os principais benefícios das técnicas atuais incluem uma perda de peso eficaz e o controle de doenças associadas, como diabetes tipo 2. Atualmente com menor comprometimento da absorção de macro e micronutrientes ou alterações de trânsito intestinal. Estudos mostram que a cirurgia bariátrica oferece melhor controle glicêmico em curto e médio prazo comparado a tratamentos medicamentosos37. Mais importante, ela reduz drasticamente o risco de complicações vasculares em diabéticos, problemas nos rins, olhos e pés. Além disso, pode diminuir a gordura no fígado, mesmo em pacientes com fibrose hepática, prevenindo a progressão para cirrose. Esses benefícios resultam em uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes22.

Indicações de uso da Cirurgia Bariátrica22,44

Indicada quando houver falha nos tratamentos primários para obesidade, em pacientes:

  • com IMC igual ou superior a 35, independentemente da presença, ausência ou gravidade das comorbidades.
  • com IMC igual ou superior a 30 em pacientes com diabetes tipo 2.
  • com IMC entre 30 e 34,99 que não alcançaram perda de peso substancial ou duradoura, ou melhoria das comorbidades com métodos não cirúrgicos, pode ser considerada a cirurgia bariátrica.

Conforme preconizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariatrica e Metabólica (SBCBM), a faixa etária para a Cirurgia Bariátrica geralmente é entre 18 e 65 anos, podendo ser considerada em casos especiais após avaliação individualizada
Outras considerações apontadas pela SBCBM para a indicação levam em conta o tempo da doença, faixa etária e avaliação de riscos. O paciente deve apresentar IMC estável há pelo menos dois anos e histórico de outros tratamentos prévios sem sucesso.
A decisão pela cirurgia deve ser feita após avaliação criteriosa por uma equipe multidisciplinar, considerando os riscos e benefícios para cada caso.

Estudo aponta como contraindicações relativas: insuficiência cardíaca grave, doença arterial coronariana instável, doença pulmonar em estágio terminal, tratamento ativo contra o câncer, hipertensão portal, dependência de drogas ou álcool e comprometimento significativo da capacidade intelectual.
No caso da derivação gástrica em Y de Roux (LRYGB), a doença de Crohn é considerada uma contraindicação relativa.
Além disso, como esses procedimentos são realizados sob anestesia geral, qualquer condição que contraindique o uso dessa anestesia também seria uma contraindicação para essas cirurgias.

E quando a Cirurgia Bariátrica não é possível?

As soluções de Perda de peso Endura foram desenvolvidas para você, que busca uma alternativa entre os tratamentos medicamentosos e a cirurgia bariátrica. Tratam-se de soluções valiosas se você não tem indicação para a cirurgia, se deseja um caminho intermediário ou se prefere um procedimento que lhe dê mais autonomia em relação ao uso contínuo de medicações.
Conheça:

Opções de tratamentos de acordo com os parâmetros IMC

*Comorbidade: Condições clínicas associadas e potencializadas pela obesidade, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, apneia obstrutiva do sono, doenças hepáticas, doenças renais, alguns tipos de câncer, transtornos psicológicos, entre outros. **Comorbidade de difícil controle.

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Conteúdos sobre a Obesidade

médica explica para a paciente sobre tratamento para obesidade

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Fontes
1. BRASIL, Vigitel. VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO. 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2019_vigilancia_fatores_risco.pdf. Acesso em: 23 Jul. 2024.
2. WHO Consultation on Obesity (1999: Geneva, Switzerland) & World Health Organization. (2000). Obesity: preventing and managing the global epidemic: report of a WHO consultation. World Health Organization. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/42330.
3. Mapa da Obesidade. Disponível em: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/. Acesso em: 22 Jul. 2024. 4. WORLD OBESITY FEDERATION. World Obesity Atlas 2022. [s.l: s.n.]. Disponível em: https://s3-eu-west-1.amazonaws.com/wof-/World_Obesity_Atlas_2022.pdf. (accessed on 15 February 2023).
5. AISON K, I. et al. Psychological impact of obesity: A comprehensive analysis of health-related quality of life and weight-related symptoms. Obesity Medicine, v. 45, p./ 100530, 1 jan. 2024.
6. PATSALOS, O. et al. Diet, Obesity, and Depression: A Systematic Review. Journal of Personalized Medicine, v. 11, n. 3, 3 mar. 2021.

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Fontes
1. BRASIL, Vigitel. VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO. 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2019_vigilancia_fatores_risco.pdf. Acesso em: 23 Jul. 2024.
2. WHO Consultation on Obesity (1999: Geneva, Switzerland) & World Health Organization. (2000). Obesity: preventing and managing the global epidemic: report of a WHO consultation. World Health Organization. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/42330.
3. Mapa da Obesidade. Disponível em: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/. Acesso em: 22 Jul. 2024. 4. WORLD OBESITY FEDERATION. World Obesity Atlas 2022. [s.l: s.n.]. Disponível em: https://s3-eu-west-1.amazonaws.com/wof-/World_Obesity_Atlas_2022.pdf. (accessed on 15 February 2023).
5. AISON K, I. et al. Psychological impact of obesity: A comprehensive analysis of health-related quality of life and weight-related symptoms. Obesity Medicine, v. 45, p./ 100530, 1 jan. 2024.
6. PATSALOS, O. et al. Diet, Obesity, and Depression: A Systematic Review. Journal of Personalized Medicine, v. 11, n. 3, 3 mar. 2021.

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